
O ano findo registou resultados negativos de -1.036.024,01 euros, que, embora penalizadores, acabam por não impactar muito a solidez do clube, que detém capitais próprios de valor ainda muito significativo. O EBITDA foi positivo, o que, apesar dos resultados negativos verificados, indica que a gestão optou pelo equilíbrio das operações.
O passivo permaneceu estável, em torno dos 6 milhões de euros, e os fundos patrimoniais fixaram-se em 24,3 milhões de euros, valor ligeiramente inferior ao do exercício anterior, mas que continua a traduzir uma posição patrimonial sólida e sustentável.
O Clube tem cumprido integralmente os pagamentos programados no âmbito do processo de revitalização, quer de natureza bancária quer fiscal, mantendo atualmente apenas uma linha de crédito ativa junto do Banco Montepio. Para a próxima época desportiva, o serviço da dívida será significativamente inferior ao das épocas anteriores, aliviando significativamente o esforço financeiro.
Paralelamente, a tendência de crescimento da massa associativa intensificou-se, impulsionada pelo entusiasmo gerado pela participação da equipa principal nas competições europeias. As receitas de quotização e lugares anuais ultrapassaram os 3 milhões de euros, um acréscimo de cerca de meio milhão face ao período homólogo. No total, as receitas globais ascenderam a 5,7 milhões de euros, representando um crescimento de 14%, indicador claro de vitalidade e confiança dos associados e adeptos no projeto do Clube.

