Rodrigo Silva renovou contrato profissional

Há dois anos assinava o seu primeiro contrato profissional, quando pertencia ainda ao escalão de Sub-16. Na presente temporada, e integrado já na equipa B, Rodrigo Silva viu o vínculo contratual ser prolongado até 2029, mantendo-se numa casa que é sua há já cinco anos.
Natural de Leiria, o defesa direito teve sempre os holofotes virados para si. Fruto do seu talento, Rodrigo Silva seguiu para um escalão acima ao qual ainda pertence e tem assumido um lugar na equipa B. Com apenas 18 anos, celebrados em março último, o jogador português admitiu sempre sentir a “confiança dos responsáveis do Vitória” e acrescenta agora que “foi essa confiança que me fez ultrapassar alguns momentos menos positivos”. “Senti sempre uma confiança muito grande dos treinadores e da direção. Acredito que essa confiança ajudou-me muito a ser o jogador que sou e a ter a força que sempre tive para enfrentar os períodos em que tive de lidar com lesões, como esta última no ombro”, lembrou.
Entre esses momentos, Rodrigo Silva viveu também oportunidades “incríveis” como a chamada à equipa principal em dezembro. “Ainda consegui lá estar (na equipa A) algumas semanas e fui, inclusive, convocado para um jogo. Foi uma sensação incrível e um objetivo cumprido. Ainda assim, foi bom mas eu sei que não posso adormecer. É algo que está enraizado em mim e que os meus pais fazem questão de me lembrar sempre: é fundamentar um jogador ser equilibrado e ter uma boa dose de humildade porque no mundo do futebol passamos de bestiais a bestas com muita rapidez”, vincou.


“Sabemos o que o mister quer do jogo”
Em Guimarães desde 2020/2021, Rodrigo Silva conhece bem os cantos à casa e os homens do clube. Inserido no plantel da equipa B, o defesa continua a ser orientado por Gil Lameiras, o técnico com quem trabalhou aquando da passagem pelos Sub-17. Apreciador das características do ‘mister’, Rodrigo admite ser “muito positivo” o conhecimento que já possui e explica: “O facto de já ter trabalhado com o mister Gil, embora noutro contexto, ajuda-nos a estar mais habituados ao que ele possa pedir num exercício, num treino ou no jogo. Nós já sabemos o que é que ele quer do jogo e o que é que eles está a pensar”, afirmou o jogador que é fã de João Cancelo.
Já sobre si, Rodrigo assume-se como “um jogador que gosta de ter bola” e que “dá tudo pelo símbolo”. É com esta competitividade que irá encarar o desafio da Liga 3: “Vamos disputar um campeonato muito competitivo e vamos atacá-lo com a máxima força. Sabemos que tem equipas com imensa qualidade e isso vai dar-nos muita experiência. Para mim, que sou dos mais jovens do plantel, é um privilégio poder competir a este nível”, concluiu.