Ansioso na medida certa pela estreia na I Liga como treinador, Luís Pinto aposta num bom desempenho dos Conquistadores na visita desta segunda-feira ao Estádio do Dragão. Diante do FC Porto, todos os lances serão disputados “para ganhar”

As emoções do campeonato estarão de volta para o Vitória Sport Clube nesta segunda-feira. A equipa visita o Estádio do Dragão e o técnico Luís Pinto tenciona pontuar já na primeira jornada, apesar de ter a clara noção de que o FC Porto significará uma montanha de dificuldades. Por entre elogios ao adversário, o treinador deu conta de uma equipa preparada e ansiosa por competir, claramente interessada em causar boa impressão.
Sentimentos por Jorge Costa: “Antes de mais, endereço os meus sentimentos à família do Jorge Costa e ao FC Porto. Mais importante do que qualquer jogo é a vida humana, por isso vai daqui o meu abraço sentido”.
A preparação para o jogo com o FC Porto: “Senti a equipa preparada ao longo da semana. Estamos entusiasmados pelo início do campeonato e com muita vontade de competir. Vamos defrontar uma equipa com bastante qualidade e, por isso, assistiremos a um jogo rico e interessante”.

A estreia na I Liga como treinador: “Estou entusiasmado e, ao mesmo tempo, orgulhoso. Ainda assim, esse dado acaba por ser o menos importante na minha profissão. O que realmente importa é o Vitória SC, é querermos começar o campeonato da melhor forma possível. O trabalho de um treinador é colocar sempre o coletivo acima do individual. Estou naturalmente orgulhoso do meu trajeto, mas nesta altura dou pouco relevo a essa minha estreia. Queremos é começar bem o campeonato”.
Traços identitários do FC Porto treinado por Francesco Farioli: “É uma equipa que gosta de colocar os jogos numa toada alta a nível de intensidade. É uma equipa gosta de ter bem presente alguns dos valores que estamos habituados a ver o FC Porto ter. É uma equipa com qualidade. Com o respeito que temos de ter pelo FC Porto, o que é mais importante para o jogo de amanhã é o que o Vitória tem de fazer. É nisso que temos de estar focados, seja neste jogo com o FC Porto ou noutro qualquer. Os nossos adversários vão ter sempre valor, pelo que temos de estar sempre focados no que podemos fazer dentro do campo.”

Estando o mercado aberto, prevê mais entradas e saídas? “É normal começar o campeonato com o mercado aberto. Isso tem as suas questões menos positivas, não vamos andar a esconder isso. Gostaria muito que todos os jogadores que temos à nossa disposição fizessem parte do nosso grupo até ao final, mas sei que estando o mercado aberto é o que é. Não vale a pena estarmos preocupados com isso. Temos de estar focados no nosso dia a dia para amenizar alguma situação que possa existir pelo facto do mercado estar em aberto. Temos de nos focar no que podemos fazer no presente, querendo sempre o melhor para o Vitória e ficar com os melhores jogadores”.
É fundamental manter jogadores como Borevkovic, Tomas Händel e Tiago Silva? “Tenho noção da qualidade que temos dentro de portas e daquilo que gostava que acontecesse. O mercado está aberto e a única coisa que sei é que aconteça o que acontecer neste mercado vamos estar sempre prontos a dar respostas e encontrar soluções dentro do que nós temos. Temos de nos focar no dia a dia, é a melhor forma de estar enquanto o mercado está aberto”.

A adaptação de Ndoye: “Tem evoluído bastante bem, tem conseguido uma integração muito natural no plantel. Está a perceber as nossas dinâmicas de jogo. Está perfeitamente disponível para poder contribuir com o que melhor que ele sabe fazer. Vamos ver o que o dia de amanhã nos vai trazer”.
Plano frente ao FC Porto: “Tem a ver com a identidade, como o que queremos ser ao longo da época, com o que queremos ser enquanto clube. Tudo o que seja nosso tem uma força maior. Acredito muito que a identidade tem de estar presente, temos de disputar todos os lances para ganhar, todos os jogos para vencer. O respeito para com o nosso adversário tem de estar presente, mas também para com o clube que representamos. A humildade tem de estar presente em todos os lances do jogo, acredito que podemos ter do nosso lado uma identidade muito forte, à imagem do nosso clube. Queremos colocar o jogo na intensidade que desejamos, olhando muito para dentro. Reconhecemos as competências do nosso adversário e sabemos os pontos a explorar. Temos de nos agarrar muito ao que representa o Vitória como clube e passar esses valores para dentro do campo”.